Sob o comando do contra-almirante Jorge Dodsworth Martins, segue para o Nordeste a Divisão de Cruzadores, acompanhada por navios-mineiros, a fim de estabelecer a chamada Patrulha da Neutralidade.
Chega a Recife parte da Força-Tarefa 3, embrião da 4ª Esquadra da Marinha dos EUA, comandada pelo contra-almirante Jonas H. Ingram.
O Brasil rompe relações diplomáticas com a Alemanha, a Itália e o Japão.
“Não acreditamos que a guerra seja elemento de civilização ou evolução. Não acreditamos que a guerra seja capaz de assegurar a felicidade dos povos”.
Oswaldo Aranha
O navio mercante brasileiro Buarque é torpedeado e afundado pelo submarino alemão U-432, na costa dos EUA.
A tripulação e 11 passageiros abandonaram o navio, mas um passageiro faleceu de ataque cardíaco. Dois botes salva-vidas com 47 sobreviventes foram avistados por aeronaves da USAAF e resgatados pelo USCGC Calypso, chegando a Norfolk, Virgínia, no dia seguinte. Em 17 de fevereiro, outros sobreviventes foram resgatados pelo USS Jacob Jones e USS Eagle 19, sendo todos levados para Norfolk.
Buarque – Contexto Histórico
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O navio Olinda foi o terceiro a ser atacado pelo submarino alemão U-432 e o segundo a ser afundado após o rompimento das relações diplomáticas do Brasil com as potências do Eixo.
Este incidente ocorreu próximo ao Cabo Hatteras, na costa leste dos Estados Unidos, resultando em 46 mortes.
Listas de tripulantes de navios atingidos durante a Segunda Guerra Mundial
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O navio Cabedelo, do Lloyd Brasileiro, desapareceu perto das Antilhas, enquanto navegava da Filadélfia para Cabedelo, levando 54 tripulantes.
Fonte: Acervo DPHDM
Após a guerra, descobriu-se que foi torpedeado pelo submarino italiano Leonardo Da Vinci.
O cargueiro Arabutan, foi torpedeado e afundado pelo U-155 na costa da Carolina do Norte.
Fonte: Acervo DPHDM
O ataque resultou na morte do enfermeiro de bordo, enquanto os outros 50 tripulantes sobreviveram.
O vapor Cairú, do Lloyd Brasileiro, foi atacado pelo submarino U-94 perto de Nova York.
No ataque, 47 dos 75 tripulantes e seis dos 14 passageiros morreram, incluindo o comandante, Capitão José Moreira Pequeno.
Revista Brasileira de História Militar
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O Grupamento de Fuzileiros Navais estaciona na Ilha da Trindade.
Na divisão de tarefas para proteger o nordeste do Brasil contra incursões nazistas, o Exército foi encarregado de defender as áreas litorâneas e a Ilha de Fernando de Noronha. Os fuzileiros navais ocuparam a Ilha da Trindade, enquanto a Força Aérea, em cooperação com a aviação norte-americana, participou de ações antissubmarino e patrulhas aéreas no Atlântico. (Cabral, 2020)
A Marinha do Brasil na Batalha do Atlântico, 1942-1945
Ricardo Pereira Cabral
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Instalado um destacamento do Exército em Fernando de Noronha.
Primeiro ataque de um submarino do Eixo à Marinha Mercante brasileira na costa do Brasil - O Navio Mercante Comandante Lira é alvo do submarino italiano Barbarigo.
Nesse dia, um B25B, com número de série 40-2245, partiu de Fortaleza em busca do submarino Barbarigo.
A tripulação incluía o 1º Tenente Henry Schwane da USAAF, os Capitães Affonso Celso Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona Pinto, o 3º Sargento John Yates e o 2º Sargento Morris Robinson.
Após uma parada em Natal, eles continuaram a missão no dia seguinte. Em 22 de maio, decolaram às 12h15 rumo a Fernando de Noronha, avistando o Barbarigo às 13h57.
Sem identificação, o submarino foi considerado hostil.
O B-25 lançou 10 bombas de 100 libras, mas apenas duas caíram próximas ao alvo. O Barbarigo respondeu com tiros, mas não atingiu o avião.
Apesar do insucesso, a missão marcou o início da experiência de combate das tripulações brasileiras, sendo este dia reconhecido como o Dia da Aviação de Patrulha, simbolizando seu batismo de fogo. (Rivas, 2017)
Brazilian Aviation in the Second World War
Santiago Rivas
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Os navios a vapor Baependi, Aníbal Benévolo, Araraquara, Itagiba e Arará são afundados na costa brasileira, causando mais de 600 mortes.
Imagem do navio Araraquara, pertencente à Classe Araranguá e de propriedade da empresa brasileira Lloyd Nacional, que foi afundado em 15 de agosto de 1942 pelo submarino alemão U-507, resultando na morte de 131 pessoas.
Fonte: Wikipedia -
Referência externa
Fonte: Acervo DPHDM
Fonte: Acervo DPHDM
Fonte: Acervo DPHDM
O afundamento de navios e os protestos de rua no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial: Estrangeiros na mira da imprensa.
Luiz Antonio Belletti Rodrigues
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"A guerra já chegou entre nós"!:
o cotidiano de Aracaju durante a guerra submarina (1942-1945).
Luiz Antônio Pinto Cruz
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O governo comunica à Alemanha e à Itália que, “ante o inegável ato de guerra contra o país” representado pelo ataque aos navios brasileiros, criou-se uma “situação de beligerância que somos forçados a reconhecer, na defesa da nossa dignidade, da nossa soberania e da nossa segurança e da América".
Afundamento dos Navios Mercantes Brasileiros, criação da Força Expedicionária Brasileira e suas Vitórias na Campanha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial (80 Anos).
DPHCEX
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Criação do Grupo Patrulha do Sul, sob o comando do capitão de fragata Ernesto de Araújo.
Declaração de guerra entre o Brasil e a Alemanha.
Criação dos Comandos Navais na costa brasileira e Mato Grosso.
1942 - Brasil corta relações diplomáticas e declara Guerra a Alemanha. Como isto aconteceu?
Andrea Helena Petry Rahmeier
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Participação das Forças Armadas e da Marinha Mercante do Brasil na Segunda Guerra Mundial
(1942-1945).
Cláudio Moreira Bento
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Criação da Força Naval do Nordeste, sob o comando do capitão de mar e guerra e futuro almirante Alfredo Carlos Soares Dutra, em substituição à Divisão de Cruzadores.
